terça-feira, 28 de julho de 2009

cerco

o pavor do cerco. paredes que se movem na tua direcção mesmo se tu as não vês, especialmente se tu não as vês. uma asfixia lenta mas inexorável, o ar que se esvai, sangue comprimido a latejar, sentindo a estreiteza cada vez mais sufocante das veias, da carne a rodear as veias, da pele a cobrir a carne, das paredes a cercar a pele.

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