há um ritmo invisível na quietude da vítima. imaginem: um homem amarrado com correntes a um poste, um homem pendendo pelo pescoço de uma corda, um homem de pés atados num círculo fechado de outros homens, um homem cego parado. a vertigem transforma-se no próprio destino como uma cidade. onde vimos parar sem querer, por acaso, empurrados. e nunca acaba porque nunca chegamos a chegar.
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